O Comissário de Pesquisa, Ciência e Inovação da Comunidade Europeia, Carlos Moedas é responsável pelo projeto “Horizonte 2020″, o maior programa de pesquisa e inovação da Europa, que prevê investimentos em pesquisa científica e tecnológica desenvolvida em parceria com estudiosos de vários países nos próximos cinco anos. O programa tem o objetivo de aumentar o conhecimento e sua aplicação no atendimento de demandas sociais em saúde, ambiente, transportes, segurança alimentar e energética, entre outras.

Em visita oficial ao Brasil, o comissário Carlos Moedas, se reuniu com o reitor no prédio da Reitoria, para iniciar as discussões sobre uma parceria mais efetiva com a Comunidade Europeia na área de pesquisa, desenvolvendo mecanismos para que os cientistas possam participar do programa “Horizonte 2020″.

Participaram da reunião o vice-reitor Vahan Agopyan; o pró-reitor de Pesquisa, José Eduardo Krieger; o pró-reitor de Graduação, Antonio Carlos Hernandes; a pró-reitora de Cultura e Extensão Universitária, Maria Arminda do Nascimento Arruda; o presidente da Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional, Raul Machado Neto; o coordenador geral do Instituto de Estudos Brasil-Europa, Moacyr Martucci Junior; a vice-reitora da Unesp, Marilza Vieira Cunha Rudge; a reitora da Unifesp, Soraya Soubhi Smaili; a pró-reitora de Pós-Graduação da PUC-SP, Maria Amália Pie Andery; e o embaixador da União Europeia no Brasil, João Gomes Cravinhos.

 O Comissário Moedas participou em seguida da abertura do evento Destination Europe,  na Sala do Conselho Universitário.

“Espero conseguir aumentar a cooperação com o Brasil nos próximos anos. Na Europa, sabemos que, para fazer ciência de qualidade, precisamos estar abertos ao mundo, com pesquisadores de todas as áreas, e o Brasil tem um papel muito importante nesse processo. O objetivo é passar de uma zona europeia de investigação para uma zona comum de investigação. É uma grande ambição que engloba questões como mobilidade de pesquisadores, mapeamento de infraestrutura para utilização comum e definição de áreas temáticas”, explicou Moedas.

O reitor Marco Antonio Zago também ressaltou que é grande o interesse da Universidade em atrair pesquisadores europeus. “Encaramos a relação com a União Europeia como uma situação de muitas vantagens de lado a lado, particularmente neste momento de ascensão da ciência brasileira, que passou por uma boa estruturação nos últimos dez anos”, afirmou o dirigente.

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