Os membros do Comitê Diretivo do Instituto de Estudos Brasil Europa (IBE) definiram a nova versão do Quadro Lógico (QL) que vai assegurar as futuras ações do projeto de acordo com os objetivos planejados. Criado a convite da Comissão Europeia para o desenvolvimento da pesquisa no ensino superior, o IBE tem colaboração de universidades parcerias brasileiras e associadas europeias e funciona desde dezembro de 2010.

O novo Quadro Lógico explicitou as formas de verificação dos avanços do IBE em seus principais objetivos, que são contribuir para fortalecer a educação superior no Brasil e promover o conhecimento mútuo entre as instituições e sociedades do Brasil e da União Europeia por meio de uma ação cooperativa. O Quadro Lógico descreve os pontos essenciais do projeto e é usado como método de análise e de apresentação de resultados.

No caso do IBE, o planejamento foi dividido pelos membros do Comitê Diretivo em oito resultados esperados, que traduzem as expectativas para que os objetivos do projeto sejam atingidos. Muitos dos temas expostos já mostraram avanços, como a proposta de criação do doutorado em Estudos Europeus e de especialização em Gestão Pública. Outras informações importantes contidas no Quadro Lógico são as especificações das atividades que são ou serão executados para que os resultados sejam alcançados.

Responsabilidades

Os membros do Comitê Diretivo também especificaram, por meio do Cronograma, as funções desempenhadas pelas universidades participantes para consolidar o IBE e garantir sua sustentabilidade. A Universidade de São Paulo (USP), coordenadora do IBE, monitora, avalia o projeto e faz a auditoria financeira.

Além disso, a USP se mobiliza para a criação do programa de doutorado em estudos europeus junto com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade de Campinas (Unicamp) e Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquisa (Unesp).

A criação de um plano de incentivo para projetos de pesquisa colaborativos entre Brasil e Europa fica a cargo da Unicamp, enquanto a UFMG trabalha para criar um programa de especialização voltado para a área de Gestão Pública. A Unesp cria programas de rádio e televisão para abordar os temas do IBE, enquanto a Universidade Federal do Pará (UFPA) organiza o Congresso Anual e a UFSC faz fóruns de discussão e workshops.