Das 51 propostas recebidas para a Chamada, foram selecionados três projetos na área de Internet das Coisas, dois em Computação em Nuvem e um em Redes 5G, com o acompanhamento da Secretaria de Políticas em Informática (Sepin), do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). Os seis projetos reúnem 68 instituições, das quais 39 brasileiras e 29 europeias – 38 universidades, 18 empresas e 12 centros de pesquisa. Com duração de três anos, orçamento total é de 16 milhões de euros ou cerca de R$ 60 milhões. Metade dos recursos é financiada pela União Europeia, e a outra metade é procedente da Lei de Informática.

O projeto selecionado em Redes 5G é o projeto 5G RANGE – Remote area Access Network for 5th Generation é o resultado de uma parceria composta por um consórcio multidisciplinar de instituições brasileiras e europeias. Do lado brasileiro, o consórcio é composto pela UNB, Inatel, USP, UFC, CPqD e Ericsson. Já do lado europeu, as instituições que fazem parte do projeto são Universidade Carlos Terceiro de Madrid (Espanha), Universidade Tecnológica de Dresden (Alemanha) e Universidade de Oulu (Finlândia), Telefonica I D (Espanha). O fomento deste projeto é feito através da RNP, no Brasil, e do programa H2020, na Europa.

O principal objetivo do 5G-RANGE consiste em promover e propor soluções práticas para o acesso à Internet em áreas remotas e rurais. Hoje, regiões de baixa densidade populacional formam a última fronteira para o acesso universal à informação. As tecnologias cabeadas e sem fio existentes atualmente não oferecem uma cobertura eficaz e economicamente viável para estas áreas. O 5G-RANGE visa conceber e implementar um modo de operação para as redes 5G que permita levar a Internet para as regiões desprovidas deste serviço a um custo acessível e com qualidade.(Texto parcial do site http://www.inatel.br)