Evento segue até sexta-feira no Centro de Convenções Benedito Nunes, na UFPA, com cinco mesas que vão reunir cerca de 20 estudiosos do Brasil e da Europa

 

O 2º Congresso Anual do Instituto de Estudos Brasil Europa (IBE), que este ano tem como tema “Avançando na inclusão”, foi aberto na noite de quarta-feira no Centro de Eventos Benedito Nunes, da UFPA, em Belém, com a presença da embaixadora da União Europeia no Brasil, Ana Paula Zacarias, do coordenador-geral do IBE, professor Moacyr Martucci, do secretário de Promoção Social do Pará, Alex Fiúza, representando o governador Simão Jatene, da secretária municipal de Educação, Lilly Cecília Rocha, e do coordenador do Congresso, professor Flávio Nassar. A transmissão do Congresso, que vai até sexta-feira, pode ser conferida ao vivo no site http://congressoanualibe.com.br/tv-ibe/

No discurso de abertura, a embaixadora Ana Paula Zacarias afirmou que o IBE tem se destacado por abordar no âmbito das universidades temas relevantes para as relações entre o Brasil e Europa. Ela reforçou que o País é um importante parceiro estratégico, por isso a necessidade de ampliar as discussões e compartilhar as inovações que estão surgindo em diversos setores. “Hoje somos cidadãos do mundo e é importante que tenhamos voz“, defendeu a embaixadora, que participa a partir das 15 horas desta quinta-feira do painel “Exclusão/Inclusão“, ao lado dos estudiosos Jorge Castro (IPEA), Tullo Vigevani (Unesp) e David Carvalho.

Para o coordenador do IBE, o Congresso já representa um sucesso pela presença dos estudiosos que participação dos debates até sexta-feira. Em seu pronunciamento, Moacyr Martucci lembrou que o IBE é um projeto formado por universidades brasileiras e europeias que se unem para compartilhar experiências em prol do desenvolvimento do ensino superior. Ele aproveitou o encontro para falar ainda das principais atividades do instituto, que são a criação dos cursos de Doutorado e de Especialização, que devem ter início no segundo semestre deste ano.

Conferência de abertura

A conferência de abertura do Congresso Anual foi realizada pelo reitor da UFMG, Clélio Campolina Diniz, que falou sobre os efeitos e desafios que o processo de globalização acarretou para o desenvolvimento econômico e social da região amazônica brasileira, na qual está abrigado um dos mais ricos e diversificados ecossistemas do mundo. “Não podemos pensar a Amazônia sem levar em consideração o cenário mundial e nacional”, explicou.

Muitos dos problemas estruturais dessa ampla fração geográfica, caracterizada pela existência de múltiplos e conflituosos interesses políticos e econômicos vinculados a grupos remotos e exógenos à região, foram aprofundados com a globalização, entre os quais o impacto das atividades econômicas sobre o meio ambiente e as desigualdades sociais. O reitor defende novas formas de se pensar o desenvolvimento econômico para que ele possa servir à sociedade, e não o contrário. “Somos um País em construção, ainda temos oportunidade de construir de forma diferente. Nem todos os espaços estão ocupados”, frisou.

Veja a programação completa no site www.congressoanualibe.com.br

 

(Fonte: Assessoria de Comunicação do IBE)