Até hoje 03 Brasileiros foram vencedores de um Grant do Conselho Europeu de Pesquisa – ERC (European Research Council ) que quer financiar cientistas brasileiros
A globalização da ciência vem abrindo espaço para que pesquisadores compartilhem seus projetos e dividam o tempo de estudo entre seu país de origem e plataformas em outras partes do mundo. Entre as possibilidades de financiamento, o Conselho Europeu de Pesquisa (ERC, na sigla em inglês) vem estimulando a mobilidade acadêmica a partir de programas que atendem de iniciantes a nomes já reconhecidos no campo da pesquisa científica.
Criada em 2007, a organização disponibiliza fundos para talentos da pesquisa de diversos domínios. Do ERC Starting Grants , voltado a iniciantes, ao ERC Advanced Grants , como foco em pesquisadores experientes e reconhecidos, a fundação prevê financiamentos que podem chegar a 3,5 milhões de euros.
Maiores informações: https://erc.europa.eu/funding-and-grants/funding-schemes/starting-grants
Até hoje, apenas três Brasileiros foram vencedores de um Grant do ERC. São eles:
Artur Avila é um matemático franco-brasileiro nascido no Rio de Janeiro, em 1979.Atualmente, Artur é pesquisador sênior tanto no IMPA como no CNRS (Centre National de la Recherche Scientifique), uma organização pública sob a responsabilidade do ministério francês da educação e da pesquisa e foi primeiro brasileiro a obter uma bolsa do ERC Starting Grant. (http://bit.ly/Artur_Avila_PT)
Áureo de Paula é brasileiro, cresceu no Rio de Janeiro e fez sua graduação e mestrado na PUC-Rio. Atualmente é professor na Universidade College London. A sua pesquisa centra-se na intersecção das estatísticas e economia e é interessado principalmente nos modelos empíricos de caracterização da economia, especialmente aqueles onde os indivíduos, empresas efamílias interagem.Premiado com o projeto intitulado "Análise Econométrica da Interação modelos” http://bit.ly/Aureo_dePaula)
Elison Matioli, graduado na Poli-USP em Engenharia Elétrica, Sistemas Eletrônicos e doutorado no MIT,é professor da Escola Politécnica Federal de Lausanne (EPFL), na Suíça, ganhou um prêmio de 1,75 milhão de euros para pôr em prática seu projeto de pesquisa cuja proposta é desenvolver um método inovador para aumentar a eficiência da energia elétrica.