O Instituto de Estudos Brasil Europa (IBE) participou do 2º Encontro de Gestão de Relações Internacionais (Gerint), que foi realizado nos dias 5 e 6 de setembro na Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) e contou com a presença da coordenadora da área de Ciência do IBE, professora Patrícia Targon Campana (USP), e diversos dirigentes da Universidade, diretores das Unidades, presidentes das CRInts e servidores técnico-administrativos que atuam na área de internacionalização.

Com o tema “Papéis das unidades e órgãos na internacionalização da USP”, o encontro teve o objetivo de estabelecer o papel e fortalecer as Comissões de Relações Internacionais (CRInt), reunir as propostas de internacionalização das Unidades e definir a política de internacionalização da USP.

O primeiro Gerint foi realizado em Santos, entre os dias 7 e 9 de agosto de 2011, e iniciou a discussão com o tema “USP pensa a Internacionalização”. De acordo com o vice-reitor Executivo de Relações Internacionais, Aluísio Augusto Cotrim Segurado, após dois anos desse primeiro encontro, muitas das ações propostas na época já estão em andamento e agora é o momento para se fazer um balanço, refletir sobre o desenvolvimento do trabalho, compartilhar experiências, definir novas metas e desafios para a Vice-reitoria Executiva de Relações Internacionais (VRERI) da USP e propor ações para o Programa USP Internacional.

“Esse é um momento especial para a Universidade. Embora a USP já tenha nascido internacional, hoje, vivemos um impulso para reforçar nossas relações com outros países. A internacionalização é vista como uma ação estratégica, necessária para o aprimoramento da qualidade acadêmica e daí a importância de se desenvolver e fortalecer os laços já assumidos”, afirmou Segurando durante a cerimônia de abertura do encontro.

Palestras

Além da abertura e da apresentação da organização, das funções e das atividades da Vice-Reitoria Executiva de Relações Internacionais, o primeiro dia do encontro foi marcado por diversas palestras. A evolução do Programa USP Internacional foi abordada pelo secretário-geral do Programa, o embaixador Renato Prado Guimarães, que citou algumas dificuldades levantadas pela VRERI e pelas Comissões de Relações Internacionais das Unidades (CRInt) sobre a área de internacionalização da Universidade, como a necessidade dos funcionários da área terem domínio da língua inglesa, oferecimento do ensino da língua portuguesa ao visitante estrangeiro, a falta de versões em outros idiomas dos sites da USP e da sinalização dos campi e a necessidade de orientar convidados estrangeiros sobre o visto no Brasil.

Amaral já foi embaixador do Brasil em Londres, Inglaterra, e em Paris, França, entre outras atuações na área diplomática; além de professor da primeira turma do curso de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB). O diretor do Instituto de Estudos Avançados (IEA), Martin Grossmann, ministrou a palestra “Os desafios da Universidade no Século XXI: no agora e nos futuros possíveis” e o embaixador Sérgio Amaral foi especialmente convidado para falar sobre “O Brasil nas Relações Internacionais”. “Tenho uma grande satisfação de estar aqui, não só porque a USP é uma instituição de classe mundial, mas também porque sou a quarta geração de advogados da minha família formados na Faculdade de Direito da Universidade. Por isso, a USP está no meu sangue e no meu DNA”, lembrou Amaral antes de falar sobre o contexto atual do país na área internacional.

O segundo dia do encontro foi reservado às atividades dos grupos de trabalho. Ao todo, são oito grupos, que discutiram temas como convênios acadêmicos; redes e parcerias privilegiadas; dupla ou múltipla titulação; duplo diploma; mobilidade na Graduação; mobilidade na Pós-Graduação; procedimentos de acolhimento e envio de estudantes e pesquisadores; e delegações estrangeiras.

 

(Fonte: Imprensa USP, com Assessoria de Comunicação do IBE)