O Jornal UFG, uma publicação da Universidade Federal de Goiás voltada à comunidade acadêmica, trouxe em sua última edição artigo da professora Ofir Bergemann, coordenadora de Assuntos Internacionais, sobre o papel desempenhado pelo Instituto de Estudos Brasil Europa (IBE) na internacionalização das universidades. Acesse neste link  ou leia o conteúdo logo abaixo.

 

O instituto Brasil Europa e a internacionalização acadêmica

*Ofir Bergemann

A internacionalização é hoje considerada a quarta missão das universidades, ao lado do ensino, da pesquisa e da extensão. Isso se deve, entre outras razões, ao reconhecimento da importância da formação de redes de trabalho para a realização de projetos conjuntos e trocas de conhecimento, que beneficiam a qualidade do ensino e o desenvolvimento tecnológico.

Nesse contexto, insere-se a criação do Instituto de Estudos Brasil Europa (IBE), que tem por objetivo principal promover o desenvolvimento do ensino e da pesquisa em temas em que a experiência europeia pode agregar valor e aportar uma contribuição relevante. O IBE é fruto de uma iniciativa da Comissão Europeia (CE), uma das principais instituições da União Europeia (EU). A CE representa e defende os interesses dos membros da UE, prepara os projetos de legislação, assim como assegura a execução das políticas e dos fundos da UE. A UE conta hoje com 27 Estados-membros.

O IBE foi criado em 2011 com a reunião de oito universidades brasileiras parceiras, entre as quais a Universidade Federal de Goiás (UFG), e sete universidades europeias associadas: Brunel University (Inglaterra), Sapienza Università di Roma (Itália), Universidade do Porto (Portugal), Université Libre de Bruxelles (Bélgica) , École Nationale d’Administration (França) , Freie Universität Berlin (Alemanha) e Karlstads Universitet (Suécia). Além disso, incorporou instituições afiliadas do Brasil e da Europa, interessa das nesse consórcio para implementação de propostas.

Entre essas propostas, destaca-se a realização do curso de pós-graduação lato sensu, intitulado “Gestão em um mundo em transformação: desafios no contexto das relações Brasil Europa”, sob a responsabilidade principal da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em parceria com a École Nationale d’Administration (ENA) da França, voltado para gestores públicos, ONGs, e pequenas e médias empresas. Esse curso se insere nas atividades de extensão para a comunidade, previstas no projeto do IBE, que também contempla atividades acadêmicas, de pesquisa, de estruturação e operação do instituto, e atividades de diálogo, que, por sua vez, se distribuem por cinco áreas de conhecimento: Ciências Sociais, Humanidades e Artes, Saúde e Biologia, Ciências Políticas, e Tecnologia.

No final de 2011, a UFG foi a sede do 1º Congresso do IBE, cujo tema foi Smart Cities, Human Cities . Em 2013, de 6 a 8 de março, será a vez da Universidade Federal do Pará (UFPA), em Belém, ser a sede da segunda edição do evento, com o tema “Avançando na inclusão”, que pretende responder à seguinte questão: Como fazer avançar a inclusão em um mundo que cria novos excluídos?

Para mais informações sobre o IBE, acesse www.ibe.usp.br e siga @brazileurope no Twitter.

* A professora Ofir Bergemann é Coordenadora de Assuntos Internacionais da UFG