O European Research Council (ERC) atua no mundo todo e quer ficar conhecido fora da Europa. Por manter convênio com 14 universidades brasileiras, o Instituto de Estudos Brasil Europa (IBE) vai atuar como ponto nacional do Conselho (ERC) no Brasil. A parceria foi selada durante reunião no Ministério das Relações Exteriores, em maio deste ano. Na oportunidade, o secretário geral da ERC, Don Dingwell, informou sobre uma campanha para tornar o Conselho conhecido em outros continentes. O coordenador do IBE, professor Moacyr Martucci colocou o instituto à disposição do conselho para tal missão e os presentes deram aceite por unanimidade.

 

O ERC foi criado há cinco anos como parte do 7o. Programa Quadro da União Europeia e apoia pesquisadores individualmente , com base na excelência e sem prioridades temáticas. O Conselho está sob a responsabilidade da Comissária Máire Geoghegan-Quinn. O ERC conta com um orçamento de 7,5 bilhões de euros para o período 2007-2011, o que representa cerca de 1,1 bilhão de euros por ano, correspondendo a 15% do orçamento do 7o. Programa Quadro. No próximo Programa-Quadro (Horizon 2020) este orçamento deverá ser duplicado.

 

Desde que foi criado, o ERC apoiou cerca de três mil projetos. A taxa de aprovação é de 12% e  pesquisadores oriundos de qualquer parte do mundo podem participar. A única exigência é a de que o coordenador passe pelo menos 50% do tempo na Europa. A instituição europeia que recebe o bolsista pode ser tanto pública quanto privada (universidades, institutos de pesquisa e empresas). O recurso financeiro disponibilizado pelo ERC é administrado pela instituição europeia, com a qual o bolsista deverá firmar acordo sobre propriedade intelectual e outras obrigações de parte a parte.

O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), professor Jorge Guimarães sugeriu também acordo entre o Conselho e Capes para divulgar os programas do ERC no Brasil. Participaram desta reunião no Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação, representantes da Capes, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) Ministério de Relações Exteriores (MRE), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade de Brasília (UnB) e Confederação Nacional da Indústria (CNI).

(Assessoria de Imprensa IBE com ASSIN)